terça-feira, 11 de junho de 2013

Temperos de Cabaré Italiano !

Foi mais uma tentativa de Ristorante Italiano. Nem sempre acertamos o alvo. Desta vez, erramos em parte a pontaria culinária. Mas acertamos, novamente, na alegria temperada dos confrades. Bem vindos ao dia 07 de junho de 2013. Local: Galeteria Sbardelotto, Zona Norte, Porto Alegre, RS. Bem vindos ao encontro mensal da confraria Temperos do Rock !


Mesmo que o encontro do mês anterior tenha sido em uma cantina italiana, eu sabia que a proposta deste mês era bem mais roots, embora não precisasse tanto. Aquele clima romântico do mês passado (que eu não participei; uma pena) ficou de lado neste encontro de Junho. Mas também a casa não precisava exagerar. Mas curtimos e aproveitamos, o que realmente importa nesta vida.

Aos poucos, os confrades foram chegando. Tom e Freddo “Castor de Andrade” foram os primeiros, como de costume. E já encaminhamos o Reservado Carmenere como pedida oficial do almoço. Logo em seguida, os senhores Miguel e Téssio se aproximaram; sempre juntos estes dois. O Sr. Sonny havia saído as 9:12h de São Leopoldo, mas algo estranho sempre acontece com Sonny. Chegou depois das 12:30h, apesar das 412 ligações para Freddo. Um dia saberemos o que realmente acontece com o Sr. Sonny ao longo do caminho para um encontro da confraria. Mas ele teve a nossa promessa que um dia o levaremos para fazer uma excursão naquele ônibus de turismo sem teto que circula em Porto Alegre. Por fim, lá pela quase 13h, atucanado com seu trabalho, aparece o Sr. Luca Brasi, para fechar o sexteto maluco.

O cardápio, bem, o cardápio. Entradas adequadas, exceto pela sopa de capeletti, que tinha mais caldo knorr do que qualquer outra que eu já comi em minha vida, fazendo parecer aquelas sopas prontas da Maggi. E o Capeletti não era (ou não parecia) ser caseiro, lembrando aqueles capelettis que se vendem no supermercado. Mas as polentas fritas e o mix de queijos fizeram sucesso, tanto que foram repetidas exaustivamente. Juntamente com as rosquinhas de cebola que o Sr. Freddo queria levar para tomar café da tarde no Parcão, depois do almoço. Mas que esquecemos de pegar no final.


Para o almoço, tem 345 opções de comida, o que fizeram os confrades se lamber de tanto comer e pouco conversar, por alguns segundos. O Sr. Téssio foi apelidado de Taffarel, já que pegou de tudo. Destaques positivos para o Tortéi (que estava muito bom !), a Carbonara (que passou batida pelos confrades e pelas garçonetes; apesar dos gritos de “moça, eu quero...” !!), a Costela de Porco (que num determinado momento foi confiscada pela mesa, para desespero das outras mesas) e pela salada de Radicci com Bacon, que estava espetacular (e preparada exclusivamente para nossa mesa).

Destaque negativo apenas para o Filé Mignon com carne fina de Coxão de Dentro. Mas confesso que foi uma espetacular tentativa. Mas ninguém foi lá para comer carne mesmo; então, passou batido pelo grupo. O galeto, apesar de não ser Minú e não ter Sálvia (como não colocam Sálvia?), estava molhado e gostoso. Foi aprovado por quase todos. Ah, e uma massa especial de quatro queijos, que veio direto na mesa, estava deliciosa.

O ambiente interno da casa é um caso separado e pode avançar. Pegamos uma mesa redonda, o que facilitou muito a interação entre os confrades e parecíamos a máfia italiana reunida. As paredes em roxo tentam lembrar parreiras, mas lembram mais puteiros baratos frequentados por homens sem escrúpulos. Mas não incomoda. O atendimento varia de cortez à familiar; não compromete e foi na medida.


Já as taças de vinho lembram restaurantes baratos em que podemos tomar Sangue de Boi ou Frei Damião em copos de plástico. Uma taça alto, pelo-amor-de-Deus, senhor !; poderia ser um avanço da casa. Já o calor do local fez o Sr. Miguel pirar o cabeção e quase se pelar em pleno ristorante; apesar das confissões (tanto dele, quanto do Sr. Freddo), que no inverno já estão fazendo de tudo com ceroula. Mas o calor era mais da nossa agitação, do vinho e da comida, do que qualquer outra coisa. Por fim, saímos todos fervendo na fritura e outras coisas mais que é melhor nem relatar. E Freddo e eu com um pouco de vinho na roupa, que faz parte da gritaria italiana.

O encontro foi especial pela entrega das camisetas da Tour 2012/2013. A nova coleção TR ganhou maiores requintes em relação ao ano passado, sinal de que estamos evoluindo. Todos pareceram gostar; ao menos não falaram nada em contrário. Agradecimento especial ao Sr. Romano pela arte elaborada, que ficará registrada para sempre nos corpos dos usuários das mesmas; com tiragem limitadíssima de 29 exemplares, de colecionador. Por volta das 14h, todos se recolheram aos seus trabalhos, pois a vida continua.

Antes, ainda, deu tempo da entrega das pérolas do mês: 1) Pearl Jam, álbum Backspacer + 03 bônus track (em relação ao encontro de dezembro/2012, que eu havia me esquecido, lá no Copa); e 2) Los Rodrigues, álbum Palabras más, Palabras menos + 06 bônus track de Andrés Calamaro (em relação ao encontro deste mês). Esta banda é fruto de minhas viagens latinas e das profundas pesquisas do Sr. Miguel; sempre atento ao movimento musical como um todo. Ganhamos todos com isso. São bandas diferentes. Mas ótimas em seu respectivos estilos.



Apesar de algumas confusões do cronograma da confraria, tudo fica para Julho, sob o comando de Freddo, vulgo “Castor de Andrade”. É aguardar e verificar os próximos passos. Na certeza que é sempre bom estar com amigos por perto da gente. 

Bessos.

By Alberton

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