quinta-feira, 10 de maio de 2012

Gambrinus

O segundo ano da nossa confraria, em seu primeiro encontro teve como alvo o restaurante Gambrinus o mais antigo de Porto Alegre, fundado ainda no século 19, no Mercado Público da cidade, o ambiente servia como uma confraria germânica quando foi inaugurado em 1889. Passados séculos, anos e alguns dias e, lá estávamos nós pisando num recinto histórico de POA, o local é muito democrático, frequentam desde políticos, executivos, turistas e curiosos como nós.
Mercado Público de Porto Alegre.

 Entrada do Restaurante Principal.

Nesta sexta-feira, 27 de abril a temperatura estava fria, o dia ensolarado. Ao entramos no restaurante senti um clima muito receptivo na casa. Diego e eu optamos pela escolha de uma mesa no salão secundário, o principal já estava com muitas reservas, à escolha foi ótima, pois ficamos numa mesa de canto, com acesso restrito, mais reservado. Em seguida chegou o Renato. Leonardo demorou um pouco mais.

Entrada secundária ao lado esquerda, para o restaurante.

A fome estava grande, prontamente o garçom “Zezinho” nos trouxe a entrada de pães com margarina, escolhemos nossas bebidas, Diego e eu, ficamos com um vinho português de nome Redondo, safra 2006. Renato escolheu sua tradicional cerveja artesanal.

Alberton e Zezinho

Entre um gole e outro, pedi ao Zezinho três bolinhos de bacalhau, para saborear entre os amigos, estavam esplêndidos.

Decidimos pedir o prato principal sem a presença do confrade Chacon, devido a dois fatores: fome e tempo. Diego e Renato tiveram a iniciativa de pedir um prato com costela de porco, foi quando sugeri a mudança para uma comida portuguesa tradicionalíssima o “Bacalhau”, todos concordaram sem problemas, pois o ambiente é um templo da culinária histórica portuguesa.
Adicionamos no pedido um pirão muito bem elaborado e encorpado, sugestão do confrade Renato.
Neste meio tempo, Chacon chega (aos 48 min. do segundo tempo), saudações a parte, peço ao Zezinho, para trazer a entrada e o bolinho para o Leonardo.
Brindamos nosso 13º encontro, e esperamos chegar o divino Bacalhau.


Neste meio tempo, Chacon larga uma de suas pérolas: “Porque não pedimos peixe?” Hah!


Famoso Bacalhau do Gambrinus.

Prato em operação.

O prato principal estava excelente, no ponto, recomendo.
Ficamos muito satisfeitos.
Presenteei os amigos com um cd raro do Hoodoo Gurus de nome “Gorilla Biscuit”, é um cd de raridades e b-sides da banda, muito bom. Faltou a capa desta vez, Renato trouxe o encarte, peço desculpas não acontecerá de novo.
Presente do Vice.

A conta assustou um pouco, com seu valor salgado, dois fatores para o espanto, dividimos em três o valor, devido ao aniversário do mês do confrade Renato e, pedimos um vinho que acaba encarecendo o encerramento.

Em média, um almoço completo no Gambrinus fica em média no valor de R$ 55,00 um valor honesto para um local pioneiro na arte de reunir os amigos para celebrar momentos inesquecíveis nesta vida. E pensar que o poeta Francisco Alves (1898-1952), o Rei da Voz e um dos célebres músicos freqüentador do mercado no bar Treviso, eternizou momentos de muita criação e bebedeira ao lado de seus amigos, sua cadeira continua ali, reservada e elevada, trata-se da mesma cadeira que ele sentava no Treviso. A doação foi feita pelo criador do Treviso, Tércio Kerber para o Antonio, lendário criador do Restaurante Gambrinus.

Salão Principal do Restaurante.


Caligrafia portuguesa.

Pra finalizar uma sobremesa na famosa Banca 40, um excelente sorvete.


Abbraccio.
By Toniolo.

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