quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Temperos Caseiros

Diferente. O encontro de fevereiro da nossa confraria foi diferente. Como estamos fechando 12 meses de encontros ininterruptos, pensei em celebrar de forma diferente. Estamos em 17 de fevereiro de 2012. E pensar que tudo começou quase que por acaso há 1 ano, no Komka. Se a confraria começou num churrasco, porque não celebrar o primeiro ano com um churrasco ?

Pois bem, entre e pegue um copo.

A idéia original era ter ido num restaurante em Canoas. Mas que, apenas alguns dias antes, fiquei sabendo que ele não abriria mais para o almoço. Ou seja: meu plano tinha ido por água abaixo. Então, “por que não fazer algo lá em casa”, pensei ? Como a data era de minha escolha, bem como o local... “e por que não...?”

Passado o impacto inicial (e pessoal) da proposta, decidi fazer o encontro lá em casa mesmo. Claro, de surpresa aos confrades que, penso, pouco suspeitaram de eu ter marcado de nos encontrarmos em frente ao meu condomínio, para irmos todos juntos ao local.

Cerca de 4 dias antes fui ao meu açougueiro e encomendei o “monstro”. O “monstro” era uma janela da costela, de cerca de 4kg, um pouco mais, desenhada especialmente para minha churrasqueira. Linear, com misto de carne e gordura, como tem que ser. Sei que meus confrades são apegados a um churrasco, então esta foi a pedida e a minha escolha para este encontro.



Pontualmente, as 08:30h da manhã, a churrasqueira já recebia seus primeiros sinais de fogo. As 9h eu queria a costela no fogo baixo, para servir precisamente às 12h. Estas 3h no fogo seriam suficientes para deixá-la macia e suculenta.

A preparação do assado começou às 8h. Pequenas limpezas de excessos. Pouca coisa. De apetrechos, apenas tempero uruguaio e sal grosso, nesta ordem e seqüência (e esta ordem é importante...). Osso para baixo e sem tocar no “monstro” durante 2:30h, apenas repondo o carvão para manter o calor. E depois mais 30 min para assar a parte de cima (apenas para dourar). E ficou um espetáculo.

Os acompanhamentos também foram gaúchos. Sugeri 3 linhas de cerveja da Dado Bier: a Original, Red Ale e Belgium Ale (minha preferida), nesta ordem, para que tudo combinasse e nenhuma “matasse” o sabor da outra. Estupidamente geladas.



Os confrades foram chegando, quase que pontualmente. E fomos aproveitando o almoço do dia. Entre os assuntos, show do Bob Dylan (que segundo o Sonny vai custar R$ 30,00 só a pipoca), histórias do Pacino em Nova York, do Luca Brasi na Nova Zelândia e do próprio Sonny em Los Angeles. Viajados estes meus confrades. Além de outros assuntos que sempre falamos e outros que combinamos sempre, mas nunca falamos.

A trilha sonora do almoço foi The Cure, com o DVD Trilogy. Espetacular. Apesar da “tristeza” do show, é um momento ímpar na história da banda. DVD gravado em Berlim, com a banda tocando muito. Pacino e Sonny se deliciaram; Luca e eu mais observamos do que ouvimos.



Por R$ 30,00 por cabeza, pagou-se a conta do açougue. E da cerveja. E dos 6kg de carvão que foram consumidos para assar o “monstro”. Barato pelas 4h de preparação e 2h de alegria, para celebrar o primeiro ano de muitos que, esperamos todos, ainda virão. Combinamos, para encerrar, que os encontros de fechamento anual da confraria (que sempre ocorrerão em Fevereiro) acontecerão na casa de algum confrade. Vamos ver se conseguimos.


A celebração continua, dia 25 de março de 2012, no Beira-Rio. Show do Roger Waters. The Wall. Momento ímpar. Talvez com camiseta, talvez com Van. Encontro que merecerá outros post´s, certamente. Mas isso é papo para outro dia.

Saludos.

By Alberton

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